Demografia é a ciência que estuda a população.
Utilizamos indicadores demográficos, como por exemplo a Taxa de Natalidade ou de Mortalidade Infantil.
A taxa de natalidade é calculada através da razão (divisão) entre o número de nascimentos (natalidade) numa determinada região, durante um ano, e a população total, multiplicando por mil, i.e., é o número de nascimentos por cada mil habitantes.
A taxa de crescimento natural, diferença entre taxa de natalidade e taxa de mortalidade, é o mesmo que saldo fisiológico. Pode servir para percebermos a tendência de crescimento da população. Se for positivo a população aumenta e se for negativo, diminui.
Contudo, para esta avaliação é também necessário contabilizar o Saldo Migratório que consiste na diferença entre Imigração e Emigração.
O Crescimento Efectivo da população calcula-se somando o Crescimento Natural e o Saldo Migratório.
A taxa de Mortalidade Infantil é um bom indicador sócio-económico porque traduz as condições de vida, reflecte a assistência médica pré e pós-parto (ou a sua inexistência) e afecta os valores da esperança média de vida, por exemplo.
Portugal tem uma das taxas de mortalidade infantil mais baixas do Mundo, situação que evoluiu muito positivamente nas últimas décadas devido às melhores condições de higiene e de saúde e a uma melhoria na alimentação, decorrentes da melhoria das condições de vida.
O Índice de Renovação de Gerações deve ser igual ou superior a 2,1 o que significa que cada casal deve ter 2 filhos e um em cada 10 casais deve ter 3 filhos, uma vez que nascem mais rapazes do que raparigas.
FONTE: À Descoberta 8, Santillana
O facto de Portugal apresentar um número médio de filhos inferior a 2,1 desde 1982, à semelhança do que acontece em muitos países da Europa, apresenta vários desafios e problemas demográficos, económicos e sociais. Uma população envelhecida aumenta o nível de dependência (pensões de reforma e custos de saúde) e contribui para a diminuição do dinamismo económico e da taxa de natalidade. Pode levar à falência do sistema de segurança social.
Surgem políticas demográficas para resolver os problemas em termos de natalidade.
PIRÂMIDE JOVEM OU CRESCENTE
FONTE: À Descoberta 8, Santillana
Nos países onde uma elevada taxa de natalidade é um problema adoptam-se políticas anti-natalistas que podem passar por legalizar o aborto, campanhas de informação e planeamento familiar, distribuição gratuita de contraceptivos, aumento de impostos a famílias numerosas.
PIRÂMIDE IDOSA OU DECRESCENTE
FONTE: À Descoberta 8, Santillana
Quando o envelhecimento é um problema é urgente adoptar medidas natalistas, tais como o aumento da rede pública de estabelecimentos de ensino pré-escolar, a atribuição de subsídios por cada nascimento, o aumento dos períodos das licenças de maternidade e paternidade e do valor dos abonos de família...
estas medidas, quando bem sucedidas dão origem a uma estrutura de população rejuvenescente:
FONTE: À Descoberta 8, Santillana
A Pirâmide Adulta ou de Transição revela melhorias nas condições de vida que resultam numa diminuição da mortalidade.
FONTE: À Descoberta 8, Santillana
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